boiava num vórtex de caos
a cada volta algo se arrebentava
contra a minha cabeça
estilhaços de pessoas
gente inteira
com suas réstias materiais
o fluxo do vórtex
dava para dentro do mar
e lá, esses monstros abissais
o inatingível crível
não que eu quisesse,
eu me deixava
dar voltas, entre o lixo
gente inteira
como se eu assim fosse