pelo celular, no metrô,
às vistas de outrem bem guardado,
a moça vislumbrava um lindo caralho
sorria, disfarçava, quando em vez olhava de soslaio
era um misto de vergonha e letargia ao contrário
um entumecimento logo abaixo
lhe deixava ensimesmada, não queria apenas
mas um pouco mais ao centro,
entre as pernas desabado
restava aquele úmido e quente estado molhado
e por um segundo se atreveu ao imenso de um disparo:
era dela, só dela, naquela tela, no metrô, aquele belo caralho.