Em tudo há fins
– desde sempre –
onde os meios são todos:
cartas muros papiros suspiros
corpo relva mar
– e não os justificam
os compõem
são tecitura.
A chave de um verso
– feito em prosa
olho no olho
afago de hálito quente
trêmulas mãos que se vestem
umas nas outras –
é o fim
– silêncio que transporta
transpiração da pele
transposição de sensações
transformação do desejo
em sentidos –
quando vira poesia
com outro.
!!!
MARAVILHOSO!
Queria escrever tudo que senti,. mas fica difícil!
Bom conhecer o Poesificando!
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Que bom que gostou. Esteja à vontade, a poesia é isso, se completa com outra pessoa. :)
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