3888. Aldebarã

do nascente e do céu
donde sou vou e irei

quem segue
aquele que segue
o olho do touro
o aleph a própria volta

segue as plêiades
as primeiras do horizonte

o perseguidor
o mago
o brilho laranja resquício do sol na noite escura

do nascente e do céu
donde sou vou e irei

                  papa igbo que veio do oriente
                  acende a candeia no céu
                  donde sou vou e irei

2 comentários em “3888. Aldebarã

  1. O problema é que não gosto de “curtir”. Chegar e clicar e pronto. Me dá enjoo. Então, não curto. Comento. Quando gosto, comento. E esta daí, cumpádi!, muito, mas muito…com umas pegadas que faz tempo ei não via: as aliterações, as ressonâncias que dão prazer em declamar. “Papa Igbo” é um achado! Abraço.

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  2. Obrigado, cara, os seus comentários são sempre foda e me instigam. Essa veio duma vez, nem consegui ponderar direito, acho que tava lendo muito sobre a estrela.

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