folha da física
esculpe teu percurso entre
o galho e o chão
imagens absurdas
escondidas no fim do céu
no começo das abóbodas
o fractal os raios que te alimentam
esculpe os contornos do vento
no espaço grave de ondas
esculpe o pó que desgoverna
o arfar seco
entre as ranhuras dos
lábios sangrentos
nos lábios sangrentos o teor
quase a tocar
a futura folha da
física