apocalípticos e desintegrados
apolíticos proto anarquizados
dionisíacos quase apolíneos
olavizados
caóticos em suma
pelo consumismo consumados
pelo anticomunismo noiados
por quasares quânticos apaixonados
floresceram como ipês em meio à seca
caos, cores e carnaval
alguns blocos bloqueando a paisagem
tática e movimento
enredados em redes, paranoicos
puro “povo” num espetáculo trágico
de carona em algo não visualizado
como sempre, sintomático
daqui alguns séculos, as primaveras austrais
serão comemoradas em junho
num ritual cristo-pagão de malhação
de gente viva
ao final, jogar-se-á uma partida de futebol
com a cabeça de um político
em honra aos áureos tempos em que
o esporte bretão comovia multidões
e o papa do novo anarco-totalitarismo,
como um rei momo,
abrirá oficialmente as festas juninas
E haja paranóia…
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Como diria o Raulzito “Eu sinto medo!”
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