Sinto o poder do vento
Que sopra em minha alma
A qualquer momento virá a tempestade
Que minha psique talhará
Abrirá ferida de faca
Na realidade corrosiva
Dessa que não há
Minha única felicidade
É escrever um soneto a luz do luar
Esconder-me em minha mediocridade
Sendo o poeta do “amo, mas não se deve amar”
A verdade me revelará
Que ela é um dilúvio
Relatar-me-á, indo fim ao prelúdio
E então num sopro difuso,
Por fim irá me matar