Tentei avisar ao pobre garoto:
“Não entre o mar é revolto”
Mas o garoto não me ouviu
Como se acabasse de conhecer a vida
Jogou-se ao mar se corpo e alma
E tudo por fim se partiu
Sinto muita pena desse garoto
Porque eu poderia ter feito mais
Deveria ter com força bradado
Para que sentisse meus sinais
Deveria tê-lo puxado quando podia
Pois fingindo não saber, eu sabia
Previa que o garoto não saberia
Que ele nunca havia nadado
Seus banhos não foram fatos consumados
Mas nada fiz logo de imediato
Agora é difícil de se constatar
Há o garoto, quando o espelho vou mirar
Oh! Pobre garoto…