Recorro ao passado e corro perigo ao fazê-lo
Pois emoções querem voltar a lançarem-se em minha pele
E brincam de transformarem-se em tatuagens
Zombam de mim querendo ser ferro e fogo
Molecas emoções passadas
Mostram-me diversas naturezas
A natureza da amizade pura
A natureza do medo
A natureza do amor
Tais sentidos sentimentos talham minha vida
E jogam-me em um abismo
Ao qual tento sobreviver aprendendo novas coisas
Como novos amores e amizades
Onde não existem tantos perigos
Onde as amizades não são um tudo ou nada
Em meio a um precipício
E em meio a escritos antigos endereçados a mim
Corro e tento ser ainda um poeta
(Se é que algum dia, o fui realmente…)
E metáforas escorrem por minhas mãos
Sempre que lavo-as na pia do tempo vida