contra tudo o que é moderno
de encontro ao poder da criação
a favor da contrariedade
e renegando a renovação
reinventando o erudito
copiando a erudição
sampleando poesias
pois “o poeta é um fingidor”
produzindo rimas pobres
e sonetos do não-amor
caçoando do dadaísmo
exprimindo impressões em torpor
exageradamente arcádico
simples e romântico por momentos
elegias, sonetos e acrósticos
trazidos do futuro, voltando tempos