Nunca cri no amor
E só cria-o inexistente
Nem opaco ou transparente
Só da cor do nada
Da forma do ausente
Até que um dia
Uma menina-mulher me disse
Que me amava sem me saber
E ao saber-me, mais ainda
E eu: hum? Eu heim…
Só que também ocorreu o seguinte:
Gostei da menina-mulher
E percebi os contornos do outrora ausente
E senti as cores do nada
E a luz daquele transparente
Hoje ilumina meu espírito
Colore minha mente
Da forma ao meu sorriso
E a menina-mulher faz tudo isso
Ah, estou amando