“O amor quando acontece…”
Palavras são sangue sobre o caderno
Letras não estanques de um corte profundo
Que a faca do fim ao matar o eterno
Tatuou em mim toda a dor desse mundo
Lançada a faca por meus próprios membros
Marcada a inocência de um suicida
Sinto o peso de chegar os novembros
Com a alma a sangrar o fim na ferida
Posto, me passa o passado em retorno
Desenhando do fim todo o contorno
Pois perde o controle completo a razão
Enleio ao fim feito vem-me o meu fim
Outorgado pelo que me sangra assim
Contíguo ao não me saber mais, ou não!