de teus pés poesias pingam
permeia os arredores por que passas
nas mãos de suave prosa
um toque macio de pluma ao vento
em tuas pernas elegíacas
o desejo de alçar vôo com as mãos
nos braços antológicos de vitórias
o desejo de pousar simplesmente
o dorso travesseiro
o ventre soberano
onde se debruça o rosto e dorme-se
e na face a sublimação contida
no sorriso e no olhar
e nos lábios uma imagem
que exala vontades puras
na ânsia da respiração próxima