0453.

Por vezes, como é boa a solidão!
Escrevo à luz de um poste e
ao som dos carros pelo chuva
Já se vão transcorridas vinte horas
dessa despretensiosa rotação
e o sol ainda não despencou
sobre o Japão
O incontido da escuridão sussurra:
“de findo nada há”
E eu volto para dentro de mim

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