Cooptado a um plano de outrem
Foi-se envolvendo na trama
Perdendo-se num labirinto
Perdeu seu senso numa dama
Envolto em lascívia plena
Proferindo em plenitude que ama
Aprisionando-se num jogo dúbio
O mar azul virou lama
Sem saída e sem Minotauro
Súbita morte de utopias
Soluçou derradeira lágrima:
“Sem alma, o que tu farias?”
Pegou uma espada às mãos:
“Findo-me e cravo-me de apatias!”