valho-me de um acaso
para suportar o agora
e no futuro acertar contas,
pois sou como todo
homem: um boçal
medroso. ainda bem
que tenho esse medo,
pois senão já além
eu era e não mais homem
seria. seria
somente uma imagem
nalgum coração
desapercebido e distante
a pulsar de quando em vez
sem realidade