será que a palavra em mim morreu? e só sou agora esse amontoado de materialidades superpostas sem conexão alguma com uma alma? a folha que cai do flamboyant não mais me toca nada? ou será mais uma máscara que ponho não ver minha verdadeira face? e esconder-me ao ponto de desconhecer minha face de simplicidade? será que isso tudo sou eu ou será se sou o próprio mundo? sinto cá nesta quase poesia, mais diário de adolescente doidão que qualquer outra arte, que mais uma máscara cai, ou mais uma (outra) máscara se acomoda. Não faço rima, não faço verso, pontuo mal e parcamente minhas idéias. Ao que tentarei mostrar isto a alguém (o ego sempre tenta fazer-se ser aos olhos de outrem) e certamente em nada como verá qualquer um sobre o além e aquém dessas minhas palavras. esses signos todos jogados sem nexo, sem alma, sem norte… essas informações aplainadas pelo vento, essas elucubrações desditas pelo tempo (e enfim uma rima neste momento). e outras idéias podadas pelas máscara infinita. mais um nada produzido e minha morta alma alimentada.
0692.
Published