“de vergonha eu não morri
to firmão, eis me aqui
você não, você não passa
quando o Mar Vermelho abrir…”
histórias sobrepostas
rurais reminiscências
numa urbanidade falida
dramas de vidas
passados mal-vividos
origens desconhecidas
venda da re-ligação
comércio do ostentar
desejo da volúpia numa blusa
manequim de bunda enorme
riso à cantada
músicas superpostas
eu flutuo em meio ao caos
sou mais um seu fruto
em meu peito só ele
arranjado por essas imagens que
contribuo por produzir
fala onde este mora tudo isso que senti
só uma feira