(Ao cego do farol)
Era assim que eu via
Era assim que eu via
Com o que ouvia a minha mão
O tom do tato da quente cor
O som matiz nos dedos
O braile audível em gradação
Não escuro
que ao escuro se precisa da luz
Só a consistência do mundo
e suas ondas vibrando
Um quente, um áspero
Ver o vento nos pelos e na pele
Sentir o que se vê
Sem ter que se ver