todo o universo ainda por vir:
os becos não sentidos
as vielas dos labirintos
o rodopiar sem rumo pelo impossível
a eternidade de palmas de mãos
o durar do sempre mutável
os olhos que piscam e sonham
o gosto de ouvir com a língua
esse todo que propulsiona
é que se faz merecedor do sacrifício feito
de se imputar vida por aí
todo o universo ainda por vir
se encontra no alinhado das paralelas
do ímpeto com a vida
e o infinito abre as portas para que viva