silencia um minuto,
certifica que o dito
será matéria a
percorrer línguas,
ganhar ares
e fincar ouvidos
silencia só um instante
não faz da verborragia
o seu todo gritante
e diz com os olhos
mesmo vacilantes:
não quero falar,
sentir é o bastante
Nossa querido, preciso aprender isso, urgentemente!
Lindo o seu blogui, viu? Acompanharei sempre!
Comece sentindo… Depois sinta um tanto mais, daí, é só sentir…
E acompanhemo-nos, pois…
Vim conhecer o seu poesificar e me encantei.
No seu comentário no Tijolaço, identifiquei um pensar com muito sentido e lúcida compreensão.
Diante das tragédias anuais, sempre previsíveis, nas favelas do Rio, sempre vemos a insensatez prevalecer.
Mas existem sim muitos técnicos e profissionais que pelo sentimento de amor que guardam na alma de ser parte do povo brasileiro e da humanidade teriam o que acrescentar se ouvidos fossem.
Mas pricipalmente deveriam ouvir os próprios favelados, não acha?
Sua poesia é linda e necessária.
Concordo sim, o que eu falei no Tijolaço é questão prévia, na atual conjuntura quem vive nos lugares devem ser os primeiros a serem ouvidos. No processo de negociação é que se resolvem as questões técnicas colocadas, mas, enfim, aqui no Brasil não há nem negociação nem avaliação técnica, só interesses privados sobrepujando interesses coletivos, daí acontece o que acontece…