Deixar-se fluir
pelos espaços
entre folhas e galhos
mirando a nuvem
alvo dissipada
Pairar por entre mangas
e quedar no reflexo
do vidro espelhado
Pousar o corpo entre
os vãos da grama
e silenciar todo caminho
esse momento humano
onde rodas pousam
e não nasce planta
Se dimensionar no
mesmo peso de pétalas
de espatódeas pelo barro molhado