Corações destroçados
pelos sem-limites das possibilidades
readequando no peito
o hibridismo das alegorias
e o peso do real
a ditadura da alegria
e o charme da depressão
amores inflacionários
em franca crise
paixão fetiche
fica pastiche
entre a roda e o piche
avistado e tentado
em meio ao timbre eletrônico
e a cadência do repique
amor temerário do sem fim
depositário do humor
vira piada.
– Alguém sofrerá?