me resguardo.
não pára quando
o carnaval chegar,
não para a purificação,
nem posto, dado a perdição.
eu rês, guardo-me
numa regurgitação
entre o estômago e a boca.
sem pré, sem pós
sempre no limiar do excremento.
excrescência de consciência
que não crê,
é pura ciência em crença.
daí que eu aguardo,
Algo
e me agarro nesse resguardo:
vísceras num acaso pausado.