Era tão leve
como o tremular
dos dedos percorrendo
exasperado e doce a pele
Tão, mas tão leve
como um dia inteiro
sem ter quê…
Leve, imenso e tanto
qual depois de aflito
o ar ocupa o todo do peito
Era leve, leve, leve, leve
que ao tocar qualquer peso
o diluia
e num ser só não cabia
Leve, como na manhã
fria todo raio se
acomete pela pele
na espinha
Era leve,
nessa desmedida