o ar de empáfia
a louridez, a branquidão
o corte preciso do tecido
e o reluzente dourado
maior que o braço
a minha timidez cabocla
de não olhar nos olhos
e de não saber onde por as mãos
aquele acompanhamento eterno
periférico
de sempre se sentir suspeito
mesmo da hipótese
sequer aventada no
filme instado sempre na cabeça
de longe é uma despreocupação eterna
de cá a tensão sempre anima
o momento mais ideia na fogueira do beco
o olhar desde lá
arrebatador
compulsivo
entre o que me faz
vem rasgando voraz
um olho em mim
outro no aplicativo
quando desafio minha matutês revigorada
de quebrada
recrudescida por meu “devido lugar”
e meu olhar acompanha o de lá de longe
eis que enfim se esbarram e esparram
antropológicas e antropofágicas,
medo e mágica,
as mil classes médias várias