o lépido desenvolvimento
promissor horizonte de consumo
é uma paisagem num telão de led
milésimos de centavos
pagos por cada grama de CO2
bilhões ávidos nas fileiras
em formação de guerra
para a liberdade de tudo poder
o manto da liberdade
cobre o mundo, colore tudo
a beleza de ser livre para torrar um milhão de impulsos elétricos
tidos por dinheiros
em 20m² com todas as facilidades ao redor
cidades fantasmas
desenvolvidas e envolvidas
entre flores e florestas
o império do pós-urbano
são as moradas informacionais
construir castelos de impulsos elétricos
nas redes do ciberespaço
e as ruas
cada vez mais
menos livre circulação de gente
e mais livre circulação de gases
aqueles que não causam qualquer aquecimento
– “e tenho dito! mas que prepotência humana!”
vocifera mais um ser livre em 20m² de pura ostentação
construindo seu castelo em uma tela de led