Ficam por murmurar as águas. Entendo pelos meus pés.
Pois que adentram entre o que segue, sendo o que corre.
E fortuitas as nuvens somem em eneagramas azuis
para que eu os decifre e cale com o estampar das flores.
Ficam por explodir amenas. Ainda vejo que o horizonte
abre dentro de meus pulsos seu desejo irrefreável de tocar o sol;
e um vendaval só surge quando uma montanha quer
que lhe façam cócegas em sua dura derme de eras.
Sinto que brotam campos. Sinto que correm pedras.
Levar todo esse mundo quedou-me o tédio em contemplação.
E já não sobra a angústia, queima, sim, aquilo que fala
a língua suave de quando arrebatado pelo não humano.