em si e lá, tá mal, há falhas
desde são paulo aos rios
e o todo dessa parte
que se reparte no globo
vejo ruir tudo o que veja,
há cruzadas, entradas e bandeiras
vejo já ir, os direitos parando no bolso avaro
um marco infeliz ao longo dos anos
aumentando os celsius, deixando tudo russo
pras minas e pros manos
queda-se tudo tiririca
com o que se esperar da política
da nova, da mesma, da antiga
aberto o flagra, a arma em riste
o pastor é vero e fala alto, quase aos berros
deixa um não leve fim deles:
um ódio cultivado junto a deus
numa conserva de corações embrutecidos
pelo medo de se igualar
no oceano humano das diferenças