A felicidade não me cabe
lapsos se assentam
olho um cardume sob o mar
inadvertidamente
Tão pouco sei o nome do tempo
das eras
e acompanho o trotear das paisagens
que me habitam
A amor me empodera
me empareda
e sofro arrepios
presságios
treme o fino do
osso esbarrando na pele
O amor me é matéria
inerte
que me acovarda
As calças não me cabem
apenas pernas se acometem
apesar dos shorts
ando nu
polvilhado por
féculas de felicidade