“Quero morrer num dia breve
Quero morrer num dia azul
Quero morrer na América do Sul”
Reconhecer a matéria humana:
corpos agrestes
agregados de inércia
histórica
viva
aparte
– que cabe no
latifúndio divino –
um ego solto no breu
um soco, baque
corda que tremeu
entre o animal e o além
Reconhece
Toda matéria, humana,
ama, emana e atrai
trai, repele,
tem coisa de pele
relativa e subatômica
Sente as grades
grossas
nela se agregam
como as formas dos cristais,
conglomerados de padrões
E o humano não tem forma,
se conforma
transforma
transtorna
toda sua extensão
nasceu para se compor
por entre os vãos
do que não contém:
a matéria, feita de fibras
luminosas,
são escolhas
Poder ter escolhas,
caminhos,
o que dá forma à liberdade
…..que discute a irmandade
num ato de maldade,
afim de tal receio,
que esclarece a entidade.
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Enfrentar a liberdade, sem receio, modular suas formas, se enfrentar.
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