Quando me levanto,
por quem?
Quantos me habitam?
algum eu mesmo não sei
Quem observa minha trilha?
Quem se despede na partida?
Quem mensura a chegada?
Os desvios desavisados
por quem?
As fugas forjadas
por quem?
As encruzilhadas perdidas
por quem?
Quem, senão eu mesmo?
que não sei quantos quens
caminham dentro dos meus caminhos