salgará
calmamente o
estanho do projétil:
meu amor
como as farpas
de uma Transilvânia
mítica,
meu amor
como os solilóquios sequiosos
de pássaros nauseabundos,
meu amor
como um ventre
cauterizado por filhos
irrisórios e risíveis,
meu amor
como a lua embaçada
pelo míope clarão
das órbitas,
meu amor
como veneno
sorvido num pic-nic
colorido e colaborativo,
meu amor
como as marcas dos relhos
dos homens
pálidos, rosas e vermelhos,
meu amor
sem nenhum alento