Meu corpo pode ser
uma bomba viral,
certamente é uma
bomba semiótica,
ainda uma fonte
de disparos seminais
eu, um ciborgue
de matéria indefinida,
um amontoado binário
proteico, etéreo e material
eletrodo
minha determinação real
desmaterializa-se
em dados e vírus
eu, trago o gérmen do futuro
traço no escuro
e urro