4188. Arraia

A estrela caiu na minha mão
onde estava procurando um eneagrama dos sonhos.

Uma arraia nadadora saiu de mim
com uma sereia crescente dias depois.

Uma maré estava sondando as algas
derradeiro o lugar onde está o azeviche
o negrume da fossa abissal.

Estava mais calmo
as montanhas mais altas,
macio.

Bem ali no mar, me chegará
no meu apogeu –
como do alumiar –
segurar,
sutil, tênue, delgado,
na depressão do mar a liberdade
dos desejos e medos imensos.

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