1) Amor sublime (Benjamin Péret)
2) Bom dia para os defuntos (Manuel Scorza)
3) Pedro Páramo (Juan Rulfo)
4) Em defesa das causas perdidas (Slavoj Zizek)
5) Your brain on porn – Internet pornography and the emerging science of addiction (Gary Wilson)
6) Suicídios exemplares (Enrique Vila-Matas)
7) The archaic revival: speculations on psychedelic mushrooms, the Amazon, virtual reality, UFOs, evolution, Shamanism, the rebirth of the goddess, and the end of history (Terrence Mckenna)
8) O grifo de Abdera (Lourenço Mutarelli)
9) Necropolítica (Achille Mbembe)
10) O que é empoderamento? (Joice Berth)
11) A noiva escura (Laura Restrepo)
12) A classe média no espelho (Jessé Souza)
13) Sociedade da transparência (Byung-Chul Han)
14) No enxame (Byung-Chul Han)
15) Poesia completa de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
16) Psicopolítica – O neoliberalismo e as novas técnicas de poder (Byung-Chul Han)
17) Sempreviva (Antonio Callado)
18) Mediunidade – Tudo o que você precisa saber (Richard Simonetti)
19) Dinâmica de bruto (Bruno Maron)
20) Astrologia do destino (Liz Greene)
21) Quadrinhos ácidos – Volume 1 (Pedro Leite)
22) Escuta (Eucanaã Ferraz)
23) Sem gentileza (Futhi Ntshingila)
24) O chinês americano (Gene Luen Yang)
25) Nijigahara holograph (Inio Asano)
26) Manual de sobrevivência dos tímidos (Bruno Maron)
27) Bagagem (Troche)
28) Uma nova ciência da vida – A hipótese da causação formativa e os problemas não resolvidos da biologia (Rupert Sheldrake)
29) Diastrofismo humano (Gilbert Hernandez)
30) Hermínia (Diego Sanchez)
31) Poemas do povo da noite (Pedro Tierra)
32) Memória de elefante (Caeto)
33) No seu pescoço (Chimamanda Ngozi Adichie)
34) Fumaças bailarinas no salão da liberdade (Anderson Souza)
Esses foras os livros que eu li em 2019, foi um ano de pouca poesia, talvez pelo peso que essa bosta de realidade política de cá e de alhures me inspire (ou desespere), talvez por uma falta de encantamento com o mundo… De todo modo, pelo menos, foi um ano em que voltei aos quadrinhos. Li poucas minas, percebo agora, mas fiz descobertas interessantes como Manuel Scorza e Enrique Vila-Matas. Observando o que li esse ano passado, descobri que dos nove livros de prosa que li, todos foram latino-americanos e africanos. Gostei. No mais, não foi nada de muito impactante (acho que Byung-Chul Han e Terrence Mckenna foram os que mais me mobilizaram), espero que 2020 seja mais aventuroso.
Ideias de todos esses livros estão estampadas nos poemas do ano passado, literalmente ou metaforicamente. Gratidão por quem escreve e me leva – ainda – a escrever e me possibilita uma nesga de inspiração nesse planeta que ruma à auto-implosão.