Perguntam-me como vai a vida
Respondo que não vai, tenta
Questionam-me como vou
Digo que não vou, sou levado
Minha vida é uma nau sem rumo
Sem vela, sem mastro, sem nada
Tentando fugir da fúria de Poseidon
Mas não há porto seguro a atracar
Desilusões e decepadas
Como repudiar a depressão?
Derrotas demais destroem minh’alma
Minha vida, sem amor, sem fervor
Muito horror, pavor e torpor
Fazer o quê? Tudo é dor…