“leve,
como leve pluma muito leve pousa”
subtraio o meu acaso
dessincronizado como a vida.
sou levado
como um infante conduz sua imaginação
à lápis e folhas em branco,
o acaso perpetua minha sorte,
a possível sincronia como norte.
sou levado
qual folha a esmo, ao vento
pétala eu mesmo
subtraída no mal-me-quer
conduzida ao relento.
vôo imaginário, sendo levado
a sincronia, a imaginação
e o vento norte
provocam em mim a alusão do riso
rio, mesmo sendo levado,
da imaginária sincronia do acaso
(e sou levado)