Cria ser tácito
Sentia um soneto encoberto
Sobre o véu negro do medo
Bendizia o oculto
A poético do segredo
E deixava o amor crescer em mistério
O silêncio foi seguindo
O amor se tatuando
Minha alma desesperadamente
Abria-se ao inefável
E forjava alvoradas de paixão
Oh tolo
É sempre assim:
A indiferença toma frente
E eu sempre verto poesias
Em aflição