entre o amargo da cevada
e o amor à solidão
penso como seria a companhia,
vivo num mundo tão meu
que se alguém se aproximasse
tudo ruiria
por mais próximo que tudo esteja
todos se encontram em outra galáxia
o mundo é meu só
ninguém mais entra
levanto as portas do meu castelo
faço uma fortaleza de meu ego
tranquei-me a todos
ao tudo, ao sempre
estou de quarentena eterna