“Existe um preconceito muito forte, separando você de mim…”
Meus olhos não me dizem muita coisa. Meus ouvidos selecionam informações. Meu nariz é socialmente construído – diz fedor, aroma, mau cheiro. Meu corpo se retrai em medo. Minha boca argumenta todo o erigido. Minha mente sussurra Eros e Tânatos. Minhas mãos tocam a utopia – lha dissolvendo. Minha alma amortece a queda em senso. Meu ego mira e se mói. Meu juízo desconhece o infinito.
Desse balaio de gato pós-moderno, digo: viva a diferença! E me aprisiono em mim – meu (o) único mundo –, sabendo já, desde sempre e do início, antes mesmo de ser antes, de tudo e todos.
Desconstruir-me.
Primeiro passo para a comunhão.