no meio do Socó Dance House Club
partindo o coração na pista de dança
com o batidão sonoro da Banda Deja-vu e DJ Juninho Portugal “É Show”
eis que chega a moça de um metro e meio de pura volúpia:
– dança?
– talvez
– então arrocha
– sempre
em meio à turba dos ausentes ali todos presentes
com o caos instaurado no peito
ébrio de Jurema
torto de luzes e Odete com guaraná
mareado de sertão
danço a volúpia de todos os companheiros brindando ao sucesso do sexo,
teso como o sol do meio-dia
– cê ta me estocando!
me afasto,
ela me arrocha:
– vamo ali pra fora, procê me estocá melhó?
fortuito e desapegado
os ares de um não-amor consumado
o gosto ímpar de fazer pela não desfeita
e ficar ali pela noite, versado na arte de quebrar telhas
Lembrei de quando vc me contou essa história…vc tinha razão, “estoca” faz mesmo toda a diferença no enredo…
mas poesificada a história me pareceu ainda mais (in)crível…por isso gosto da poesia: caminho por elas mais crédula que entre as estradas reais!
caminho pela poesia cada vez mais viciado nela… =p~
“NOBODY DOES IT HALF GOOD AS YOU
BABY YOU’RE THE BEST…”
Tenso.
Prende da primeira até a ultima palavra.
Adorei reencontrar os teus versos por aí.
Realmente tenso… rsrs
Esteja a vontade, essas palavras estão aí no/para o mundo…