em algum hoje
andando num agora
morrerei amanhã
sem o afã da surpresa
sem esgueira
sem a eira e a beira
talvez escorado numa ribanceira
em algum hoje
o agora será visto
quando morri no amanhã
sem a perplexa tristeza
sem o plexo das teias e das veias
sem inteira
ou meia parcela de presença
em algum hoje será
quando for agora
minha morte no avesso do amanhã
sem o tombo da rasteira
sem o pé da dianteira
sem a lida das feiras
certo que igual
só sem minha teima
Gostei das rimas e da poesia, ela ficou com um ritmo bastante interessante. Bastante sorte e sucesso pra vc, Guilherme.
CurtirCurtir
Valeu Helen, obrigado pela força!
CurtirCurtir