3051.

Despenco entre tuas coxas.
Me comprimes.
Quando sou?
Segundos, ecos do teu céu.

Metralhadas aleatórias
Do teu fuzil erguido.
Anseia por mim deitado, casto

E desfaz-se tsunamis
Punhos d’água pela Orla – meu corpo.

Me esmagas
Com teus socos diretos.
Meu sangue titubeia
Certo.

Fiz-me ainda angústia
E esperança.
Borbulho-me gases estomacais
Azia devida.

Sou erro
Batimento marca-passo
O apagado ausente.

Feito tua imagem:
Costela.

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