Como um enredo pra Rodrigo Campos,
duma distância vizinha,
a vista alumbra e não é lombra:
visível dança lenta,
longa pausa da mente
e o deslize num samba cadenciado
encadeado,
meus pés, seus pés, nossos passos.
Entre a hipótese crítica
e a hipocrisia na crista da onda cristã
nossa dança, preta e branca,
contas num colar pra lá e pra cá:
minha flecha e seu espelho,
nossa guia.
Explode o sol, as ondas fervem
despencam cifras, as trilhas caem
a terra treme, o mar avermelha
pardo.
Tudo arde, mas no caos acaso da cidade, eu e você,
dançamos na densidade.
Tanto tempo sem vir aqui. Não quero esquecer suas habilidades com as letras…tanto me encantam!
Dançamos na densidade!
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Bem no compasso, bem junto o passo… =]
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