3171. Das artes da calmaria

ninguém mais tem
paciência para o que
acalma e apazígua coletivo,
alguém não

tudo o que toca
se desfaz ao toque
ou contato com qualquer
corrói-se antes mesmo

o que adentra e apascenta
pasta a paz pelo todo
passa longe hoje, agora
pois que se deve pulsar

parte pois não se pode
partilhar nem a
perto nem alhures
ajeita-se só em si

o que acalma contém-se
no contido do mais eu
não se abre para além
se governa dentro, vibra

irreflete, verbo
inexistente é o que tenta
quando a paz é com
parte ilhada em par

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