Vento norte, me alcança
Veios d’água, ao ar, esperança
Intento que há em mim
A umidade do por fim
Que tudo toca
Vento norte, calmaria
Tempestade de paz que se abate
E me lança a querer só o que
Pode se desmanchar no chão
E entrar pela terra toda
Vento norte, me apaga
Leva todo grão
E recompõe os castelos esfacelados
Na praia do ribeirão
Alhures de onde resido