Abaixo do manto noturno
uma legião de insones
a trafegar de lá para cá
sem sair de suas cadeiras
sem sair de suas camas
Enquanto isso
correntes queimam
os sonhos de quem pouco
ainda dorme
O clã das olheiras
Na cidadania global da insônia
Só durmo, porque desisti
E a fissura dormente dos insones
queima meus sonhos
O wi-fi nunca desliga