
É só um pedaço da paisagem
que nunca passa,
só me perpassa
na janela da minha casa.
Tanto eu, como ela, parca
e o céu no seu limite,
linha esparsa,
toca a terra e a terra ao céu,
abraça.
Esse rasgo, essa nesga,
não me basta
além daquele limite do ali,
talvez me haja
ou eu mesmo, quem sabe
aquém,
aja.