Quando do coco da cabeça
se faz a ponte ao todo
do corpo,
quando o inteiro do ser
bloqueia a inércia
de não ter,
quando a totalidade
da fé se completa com
flechas e raízes,
quando a independência
é solução diluída
e sorvida na água da luz,
é quando o horizonte
repousa circundante
dentro de si:
no meio dos cocos, como chaves para uma libertação.